Apoio (5.7)
[007/2005]
Declaração a pedido, seguida de exigência.
Queres uma declaração de voto, lolita? Eu dou-ta.
Apoio Manuel Alegre.
Motivo?
Ora, um homem, uma pessoa, quando pensa num presidente da república, aparece-lhe logo uma imagem, um esboço dele. A mim, quando me ponho nestes esoterismos, nunca me apareceu imagem nenhuma com a cara do Tino de Rans, nem com a expressão de Santo Inácio de Loyola. Custa-me imaginar um bisavô fora do calor mimalho dos seus bisnetos, por outro lado. E tenho alguma relutância perante presidentes com imagem e discurso sindicalista. Em contrapartida, uma excelente contrapartida, gosto que me "digam" coisas. Em lugar de me compararem com o que produz um esloveno, o que é ridículo, porque depende do esloveno, o Zahovic produzia muito pouco, pergunta ao Altino, por exemplo, que ele diz-te.
Eis a minha declaração. Para já, é esta.
Mas digo-te já, também: se Cavaco, por um bambúrrio (que contraria toda a lógica, evidentemente, mas temos de considerar todas as hipóteses: mesmo Ana Drago pode vir a ser, um dia, secretária de estado da Cronologia, Luís Delgado pode passar a escrever sem erros duas ideias seguidas, etc.), não for derrotado logo na primeira volta, e se, por um bambúrrio ainda maior, for o "bisavô" a terçar armas com o Tino-intelectual fashion numa segunda justa, exijo-te, donzela, que emprestes tuas cores ao velho cavaleiro. Isto é o menos que te peço. Quanto mais não seja para foder a cabeça ao Sócrates, se me entendes, esta espinha encravada que aqui tenho, esse Cavaquista encapotado.
Topas?
Besugo
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