domingo, novembro 06, 2005

Excertos (13.56)

[056/2005]
Um baralho e dois jogadores?

(...)
Um e outro, Pacheco e Ivan, um di-lo e o outro concorda, o baralho só pode dar para dois jogadores. Previamente escolhidos pela Administração do Casino Partidocrático. O resto só pode ser ruído, fumo de cigarros, cheiros a suor, a poesia, a cravos, a cidadania ou a alcool. Ou sejam, inconvenientes da circunstância, atrapalhações que criam "dificuldade em raciocinar" mas não mais que perturbações que se resolvem "pelo caminho". Mas quantos jogadores destes, pela ganância de jogarem com parceiros previamente escolhidos, depois e na ressaca, não se tiveram de curar das mialgias do espanto?

Nota: Registe-se que nem Pacheco nem Ivan primam pela originalidade com a ideia do "baralho só para dois". O Protocolo de Estado acompanha-os, como se viu quando meteu o visitante Presidente de Moçambique, Guebuza, a só receber Cavaco e Soares em audiências, nas qualidades de candidatos (pelos vistos, únicos) à Presidência da República.
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João Tunes
Blog Água Lisa