Excertos (52.128)
Repristinar Portugal
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Nas alturas em que o País dele precisou, como soe dizer-se para se escrever formalmente que 'teve tomates', ele esteve presente. A luta contra o fascismo, incluindo o exílio. A guerra colonial. A Assembleia Constituinte desta república democrática e a luta sem tréguas contra a outra ditadura que espreitou (calha bem este post a '25 de Novembro' e assim deixo a minha homenagem à inversão nele praticada: todos ganhamos, vidé História) Manuel Alegre sempre foi coerente e disse presente quando há crónica falta de presenças. E isso tem muito valor e fala pelo carácter e pela personalidade.
É um excelente poeta: venha um não siamês do fel de Vasco Pulido Valente que não acorde neste mínimo. Não lhe conheço a obra toda, menos ainda a narrativa que a poética. Mas cresci lendo e ouvindo a sua poesia mais conhecida – e é tanta e toda tão boa! que dele não tenho pejo em chamar-lhe Senhor das nossas letras. O sonhador que epicamente chora ao escrever(-nos). O lutador que epicamente galvaniza para causas, trovador do amor mas igualmente a voz irada contra a injustiça e a opressão. Um poeta da e pela Liberdade.
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(Leia o texto completo)
Carlos Gil
Blog Xicuembo
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