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[021/2005]
O Rei morreu... viva o Rei: As presidenciais
Há pouco mais de um ano encontrava Manuel Alegre, pela primeira vez com a poesia apenas em fundo.
Estava, então, em plena disputa o cargo de secretário-geral do Partido Socialista, na sequência de um processo bizarro que começou com a deserção do primeiro ministro António Guterres, em noite de revés eleitoral, e terminou com o afastamento de Ferro Rodrigues, depois do penoso exercício de uma liderança partidária não desejada, herdada em condições extremas.
Manuel Alegre era, à data, um dos três candidatos à liderança do partido, por imperativo maior que, na circunstância, enunciou de forma clara e transparente e me pareceu impregnado de uma vontade refundadora da ética e redentora da política.
A mim, que me havia feito militante formal e orgânico - por decisão também emocional - logo após a derrota de 2002, pareceu-me obrigatória a manifestação pública das razões que me levariam ao apoio da sua candidatura, num texto que escrevi em Agosto de 2004, então dado à estampa num diário regional.
Ressuscitar esse escrito fora do contexto que lhe foi próprio terá, tão-somente, o sentido da reafirmação dos valores, da identificação dos propósitos, do reconhecimento dos méritos; em suma, da reinventariação das razões para um apoio, sem reservas, à candidatura de Manuel Alegre a Presidente da República: o cargo é diferente, as razões são iguais.
Aqui fica o texto de Agosto de 2004.
Évora, 26 de Outubro de 2005
José Eliseu Pinto
Blog Escarafunchosa
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