quinta-feira, dezembro 29, 2005

Excertos (132.229)

[229/2005]
Se calado, é o primeiro

Pronto, o Cavaco descaiu-se. Fugiu-lhe a boca para a intenção. Meteu aquela da Secretaria de Estado, sem querer. Não foi por mal. Muito menos por ímpeto de ingerência. O mal dele, só esse, foi ter dado uma entrevista assim para o mal preparado e mal controlado pelos assessores.

Falar, está mais que visto, é o grande problema de Cavaco. Se fala, mostra-se. Se se mostra, borra a pintura. Mais as sondagens. Pior, os votos dos devotos.

Cala-te Cavaco. Se voltas a falar, ainda desatas a contar para os jornais quais são os Directores-Gerais que tencionas nomear. E, sabe-se, os jornalistas são uma corja de linguareiros, não sabem guardar segredos.
João Tunes
Blog Água Lisa

1 Comments:

At 1:16 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Eu espero que o Cavaco não se sente nunca na cadeira do poder. Toda a sua campanha continua a suscitar dúvidas, críticas, preplexidades, cuja única certeza é de esta ser apenas uma visão aproximada daquilo infelizmente que nos espera: cavaco como mais um poder. É por é razão que seu rigor economicista tem o sabor de ingerência e é algo que é dispensável. Uma ingerência não só é fria, como calculista (adoptou a técnica de Sócrates: não dizer mal de ninguém).
Com isto, queria dar o meu apoio a Manuel Alegre e desejar as melhores felicidades e o maior sucesso nesta presidenciais (digo isto apesar de ser monárquico)

Um bem haja, camarada Alegre

 

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