Excertos (66.146)
Que venha Alegre
(...)
Alegre representa a possibilidade, sem deslocar da esquerda o centro da gravidade institucional (pelo contrário, consolidando-o), aquele que pode, pelo magistério de influência, pelo seu sinal eleitoral, pela emergência de energias de novas camadas antes fartas da política, dos políticos e dos aparelhos dos partidos (desta política, destes partidos, destes aparelhos), reavivando a energia da esperança e de se acreditar no futuro, um novo elan patriótico numa renovação do gosto em se ser português, impondo, sem imposição, que a superação do populismo não seja feita pela via tecnocrática, que o social e o cultural se sentem à mesma mesa da economia e das finanças. Com a única autoridade capaz de equilibrar a arrogância da maioria absoluta e que tirou a alma a ministros e secretários. E se Alegre obrigava a um governar melhor, também empurraria os partidos a melhorarem, pela subida de parada de exercício de cidadania dos eleitores, logo mais exigentes.
Se votei Sócrates, preciso agora de Alegre. Para que a liberdade e as energias, levantem o prazer cidadão, quebrando algemas. Expliquei-me?
(Leia o texto completo)
João Tunes
Blog Água Lisa
1 Comments:
Eu voto Manuel Alegre pelo mérito próprio do candidato mas também por "exclusão de partes". Não vejo em Mário Soares (o velho "lobo do
mar" sem ofensa para os que o são de verdade...) o fulgor e a caapacidade intelectual para gerir
e/ou exercer o magistério de influência com clarividência. Não lhe chamo o "general Alzheimer" como tenho ouvido por aí gracejando, mas entendo que o seu tempo já passou. A forma deselegante e traiçoeira como quis passar a perna a Manuel Alegre ("sou obrigado a avançar porque ele não tem apoios!"... com "amigos" destes... só se forem da onça... coitada da onça...) é
um autêntico atestado de carácter
(ou de senilidade?) pelo que fica
para trás e muito bem. A sua brigada do reumático não consegue galvanizar o Zé Povinho: este já não vai lançar foguetes para ver mais tarde o "marajá" a viajar com farta comitiva em tudo o que é estância turística de luxo...
Cavaco Silva julga que o povo tem memória curta mas não tem. Se da última vez lhe retirou o tapete, agora os pressupostos mantêm-se. Ele não trouxe nada de novo, a não ser o eterno "tabu", a sua maneira de falar emproada e cheia de empáfia, o seu discurso "ex cathedra", a sua "banalidade enfatuada", a sua discursata económico-cêntrica de pretenso "guru" de trazer por casa...
Só MANUEL ALEGRE nos dá garantias de fidelidade a uma presidência limpa e sem escândalos, sem "contos proibidos" e sem basófias tacanhas. Ele é do Povo: é um "cão como nós!"
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