quarta-feira, janeiro 04, 2006

Excertos (136.006/6)

[006/2006]
As "máquinas" e a política venal

Nos últimos anos, uma expressão enraizou-se no léxico político, sintomática da putrefacção da actividade política. As "máquinas partidárias" são guindadas, por todos os intervenientes, a factor primordial para o sucesso de qualquer empreitada. No actual período electivo, a aparente efervescência sócio/política decorre, essencialmente, do vigor apelativo das "máquinas partidárias", as quais oferecem uma apoteose venal às acções de rua. A única candidatura exclusivamente humana, onde cada apoio é sublimado, sem coacção nem artificial sedução, é encimada por Manuel Alegre. Eu próprio pude confirmar o expendido, aquando da deslocação a Lisboa, onde fui confrontado com o voluntarismo apaixonado de muitos, expurgados de interesses brumosos e imersos num corrupio incessante e filantropo.
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Vitor de Sousa
Blog Estranho Estrangeiro